domingo, 16 de janeiro de 2011

BANDEIRA DA CIDADANIA - pelo Estado de Direito, pela Ordem Juridica, pela Dignidade e pela Ecologia

AME  e CDPC-Comissão de Defesa do Patrimônio da Comunidade lançam:

               Bandeira da Cidadania
             Luta pelo Estado de Direito, pela Dignidade e
                                                         pela Ecodemocracia

Você está convidado a participar. Alie-se a nós.
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De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)
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Ou restaure-se a moral, ou nos locupletemos todos (Stanislau Ponte Preta).

Esta Bandeira visa reunir pessoas que ainda não perderam a razão,o bom-senso e, acreditando na ética,  querem justificar sua permanência no planeta Terra, através de um conjunto de atitudes sérias e cívicas, por excelência, e sobretudo dignas, porque ecopolíticas, de vez que toda ação está direta e intimamente ligada à política e à ecologia.
         Estado de Direito é aquele em que o poder exercido por todos é limitado pela Ordem Jurídica vigente, que irá dispor, especificamente, desde a forma de atuação do Estado (nação), suas funções e limitações, até às garantias e direitos dos cidadãos. Dessa forma, tanto Estado, quanto seus indivíduos são submetidos ao Direito.
Esta concepção clássica define o ciclo civilizador, quando as conquistas sociais são incorporadas à vida dos cidadãos, desde a defesa intransigente dos direitos individuais e coletivos até aos deveres obrigatoriamente assumidos pela comunidade.
Para chegarmos à Ordem Jurídica inúmeros caminhos foram percorridos e faltam ainda percorrer, tanto na esfera política como econômica e ecológica quando, finalmente, os seres humanos estarão em condição de obedecer a Ordem Jurídica, que decorre dos avanços filosófico, científico e tecnológico.
Atingir o clímax ético fica mais complicado na modernidade, em virtude da ausência de resquícios morais em algumas criaturas humanas,  ainda não decifrados pela psicanálise. Poderíamos repetir aqui a célebre frase: “o homem nasce bom, mas é corrompido pela sociedade”, de Rousseau.
Difícil moldar o caráter das pessoas, por não sabermos se houve falha genética ou psíquica, porém, alguns pensadores divergem quanto à origem da maldade ou da desonestidade, que desaguam na vergonhosa e incontrolável corrupção, acreditando mesmo ser produto de desordem política, de vez que numa sociedade medianamente organizada a corrupção não tem como florescer.
Daí a extrema necessidade de serem escolhidos administradores probos, com acendrada visão ética, para não deixarem alastrar-se o veneno da corrupção, tanto de cima para baixo como de baixo para cima, quando todos querem “levar vantagem”.
Organizar uma sociedade, pois, não é tarefa simples, porque os seus componentes provêm de grupos ou famílias divergentes quanto ao modo de pensar e agir, para fazer respeitar o Estado de Direito.
Fica patente, na luta pela cidadania e também pela dignidade, o espírito da exigência quanto aos princípios estabelecidos pela Ordem Jurídica, num Estado Democrático, muito embora, sob raríssimas exceções, possam estes princípios ficar estabelecidos  também por outros regimes políticos, em função da cultura local.
No caso específico do Brasil, nossos costumes herdados do colonialismo português, apresentam variedade específica quanto ao modus vivendi de  parte da população, que acredita mais na burla, no descaminho, na sonegação, via direta da corrupção que envolve a malha funcional em alto grau, sem nenhuma sensibilidade para com os direitos de outros, embora estabelecidos em leis, códigos e na própria Constituição Federal.
Este “alheamento” faz nascer o denominado Estado Paralelo, onde se abrigam criminosos de todos os matizes, desde traficantes, assaltantes até uma espécie de burguesia nascente, que se compraz em tripudiar sobre a Ordem Jurídica.
Esta Bandeira, que está sendo lançada pela Ame Fundação Mundial de Ecologia e CDPC-Comissão de Defesa do Patrimônio da Comunidade, vai de encontro às idéias e desejos de todos quantos possam ajudar a repor a locomotiva nos trilhos, através de práticas sadias e sumamente éticas para recuperarmos o Estado de Direito, infelizmente em séria desvantagem frente à escalada do Estado Paralelo.
Exemplo flagrante foi a retomada do patrimônio da comunidade, no Rio de Janeiro, pelas forças armadas, onde quadrilhas se apossaram de bairros inteiros para conduzir o tráfico. Foi necessária a intervenção de grupos militares para devolver a dignidade aos moradores locais, como amplamente noticiado.
Outra luta, não de tanta dramaticidade, chama a atenção do país inteiro para recuperação, por parte da população, de setores do patrimônio da comunidade, pois ruas, estradas, praças, avenidas e até praias, estão passando para as mãos do Estado Paralelo, que “se lixa” do Estado de Direito.
O Estado Paralelo funciona como a máfia italiana, cria leis, dita sua ordem jurídica (melhor dizendo “desordem porque não jurídica”) e avança sobre todos os tipos de direitos existentes, quer de ordem individual ou coletivo, quer também de propriedade, eis que os componentes dessas quadrilhas, capitaneadas por associações de “amigos” e “administradoras de condomínios”, fazem o saque direto à economia de residentes em bolsões residenciais para tomar-lhes, primeiro, mensalidades e, a seguir, as propriedades.
Tudo ilegal, completamente ilegal e criminoso, sem que os agentes responsáveis pelo zelo e guarda do patrimônio da comunidade tomem qualquer providência para afastar a ação criminosa, restando, no âmbito da Ordem Jurídica, o brio e a coragem de alguns Promotores de Justiça a exigir obediência à Carta Magna e às leis existentes.
A Bandeira da Cidadania precisa e convoca gente que ainda sabe avaliar o que é cidadania e dignidade para uma luta constante contra o Estado Paralelo. Se você tiver vontade e coragem para aderir, faça contato com AME FUNDAÇÃO MUNDIAL DE ECOLOGIA – amefundacao@uol.com.br – www.ecologia.org.br  e também pelos telefones 11-4703-2636 e 4614-7828.

  Ecologia, Dignidade e Estado de Direito

AME e CDPC lutam pela ecologia, pela dignidade, defesa do Estado de Direito e do patrimônio da comunidade, e também pelo autogoverno para extirparmos a violenta corrupção que grassa no pais, em função da forma de governo arcaica, colonial que existe no Brasil.

Você pode apoiar e colaborar? Inscreva-se nesta cruzada.

Uma coisa é certa: para ter dignidade, cidadania, ética,  governo comprometido com a ecologia e com a Ordem Jurídica Vicente,  o primeiro passo é defender o Estado de Direito, o patrimônio da comunidade,  atendendo ao que prescreve o Pacto da ONU de 1966, sem o que fica difícil a vida jurídica perfeita a vida administrativa  sem corrupção.

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