quinta-feira, 12 de julho de 2012

Liberdade, Igualdade e Fraternidade - 14 de julho de 1789 - A QUEDA DA BASTILHA MARCA O INICIO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

VOCE JÁ DEVE TER OUVIDO FALAR EM MARIA ANTONIETTA e na QUEDA DA BASTILHA
MAS,   VOCE   REALMENTE SABE O QUE FOI A REVOLUÇÃO FRANCESA E QUAL FOI A IMPORTANCIA DELA PARA A SUA VIDA ? 
MARIE ANTOINETTE- O FILME 
"A queda da Bastilha, que fez do 14 de julho a data nacional francesa, ratificou a queda do absolutismo e foi saudada em todo o mundo como o princípio da libertação. A Revolução Francesa é o símbolo e a linguagem da política ocidental e assim foi até a 1ª Guerra Mundial.”

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE ....

A Fraternidade  precisa ser construída como condição de possibilidade para a efetivação dos Direitos Fundamentais com raízes na dignidade da pessoa humana.

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O HINO NACIONAL DA FRANÇA 


Liberdade, Igualdade e Fraternidade

O ano de 1.789 marca a primeira vitória na luta pelo reconhecimento dos Direitos Humanos, com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, conquista da Revolução Francesa cujo lema era: liberdade, igualdade, fraternidade.
O século seguinte pode ser definido como o século da liberdade. Ainda que a história da luta pela liberdade seja contígua à própria história da humanidade, será durante o século XIX que o ideal de liberdade se consolida.
Caem, então, os últimos rincões de escravidão. 
Esta liberdade "física" - traduzida no direito de ir e vir, e permanecer - é a mais primária delas e, porque não dizer, a mais essencial, posto que todas as outras modalidades de liberdade nela se apóiam. 
Todavia, liberdade tem significados muito mais amplos do que apenas a da locomoção, como liberdade de pensamento, de expressão, de consciência, de crença, de informação, de decisão, de reunião, de associação, enfim, todas estas (e outras tantas) que asseguram a vida condigna da pessoa humana. 
Porém, para que a pessoa seja, de fato, livre, é necessário, primeiramente, que ela seja liberta da miséria, do analfabetismo, do subemprego, da subalimentação, da submoradia. Assim, a luta pela liberdade continua não apenas para conservar as já conquistadas, mas para assegurar a verdadeira liberdade a quem ainda não a conquistou.
O século passado - o século XX - foi o século da igualdade
Desde suas primeiras décadas, houve movimentos pelo reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres, entre brancos e negros. 
Será no correr do século XX que se formará todo o ideário contra a discriminação baseada em sexo, raça, cor, origem, credo religioso, estado civil, condição social ou orientação sexual. 
Não se pode tratar de modo diferente pessoas simplesmente por suas características peculiares; ainda que tais características sejam visíveis, não se pode diferenciar indivíduos a partir delas, se não há qualquer critério jurídico que justifique tal diferenciação. 
Todavia, não se pode olvidar que a verdadeira igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente, os desiguais. 
Perpetua-se idêntica injustiça diferenciar indivíduos, v. g., por sua cor de pele, como dar tratamento uniforme a pessoas que tem, de fato, motivos para serem tratadas de modo diferenciado (ninguém se sente discriminado pela lei que obriga atendimento preferencial a idosos, grávidas ou portadores de deficiência). 
Assim como pela liberdade, a luta pela manutenção e extensão da verdadeira igualdade é constante.
A este século que se inicia cabe levantar a última bandeira da Revolução Francesa: a fraternidade
Faz-se preemente que a solidariedade norteie as ações de governantes, empresários e das pessoas em geral. 
Neste novo século o foco da proteção dos direitos deve sair do âmbito individual e dirigir-se, definitivamente, ao coletivo. 
São direitos inerentes à pessoa humana; não considerada em si, mas como coletividade; o direito ao meio-ambiente, à segurança, à moradia, ao desenvolvimento. 
É necessário que tomemos consciência de que nossos direitos apenas nos serão assegurados de fato, quando estes forem também garantidos para todos os demais. 
Enfim, é o momento de se realizar o bem comum.

© Texto elaborado por Profª. Dra. Léa Elisa Silingowschi Calil - Advogada, Dra. em Filosofia do Direito e Professora de Direito do Trabalho no Centro Universitário FIEO - UniFIEO e membro da AIDTSS - Associação Iberoamericana de Direito do Trabalho e Seguridade Social. Autora do Livro "História do Direito do Trabalho da Mulher".
Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/lea4.htm#ixzz20SthkqMs 

Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/lea4.htm#ixzz20StYoP4u

A Revolução Francesa foi um dos principais acontecimentos da História Universal, sendo considerada o marco inicial da Idade Contemporânea. O conjunto de acontecimentos ocorridos em França, entre Maio de 1789 e Novembro de 1799, alteraram por completo o quadro político e social deste país.

Foi a situação de França no século XVIII, associada aos ideais Iluministas e ao fulgor da independência americana (1776), que despoletou esta dura (mas necessária) rebelião. A França era, na época do Antigo Regime, um país absolutista, o que explica a extrema injustiça social que se fazia sentir. Era ao Terceiro Estado, formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial, que cabia o pagamento de impostos, tendo estes, como principal objectivo, a sustentação dos luxos da nobreza. A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo nada temeu no momento de arrancar a monarquia dos braços do rei Luís XVI, bradando o lema da revolução: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha, tomada a 14 de Julho de 1789. A queda desta prisão política, símbolo da monarquia francesa, marca assim o início do processo revolucionário.

Quando falamos na Revolução Francesa e nos ideais que esta defende (particularmente no ideal da igualdade), pensamos que esta nos conduziu somente ao fim da segregação de estratos ou ordens (ou à tentativa de o fazer) … mas ela proporcionou-nos muito mais do que isso. Esta revolução foi o primeiro passo da longa caminhada que visava acabar com o preconceito em relação ao género feminino. Para que possamos perceber, de uma melhor forma, como tal aconteceu, vamos tentar retroceder um pouco, até chegarmos às primeiras reuniões dos filósofos iluministas… No século XVI, a mulher era vista como “uma besta imperfeita, sem fé, lei, temor e constância”, tal como nos diz um provérbio da época.

Não obstante que ela e o homem se complementassem, este último era sempre superior. Embora de forma menos rígida, os filósofos iluministas enveredaram um pouco por este caminho quando se tratou de elaborar a imagem da mulher ideal, como fez Rosseau, por exemplo (!). Para eles, a sensibilidade da mulher ditava o seu lugar na sociedade já que, do ponto de vista destes estudiosos, esta característica dificultava a evolução da sua inteligência. Em poucas palavras, o homem agia com base na razão, enquanto que a mulher, sempre habituada a submeter-se, acabava por ter dificuldade em distinguir o real do abstracto.

Esta ideia foi muito explorada pelos Iluministas, tendo sido o marquês de Condorcet – filósofo, matemático e político – um dos poucos pensadores do seu tempo a defender a igualdade entre géneros. O marquês defendeu os direitos das mulheres, considerando-as “metade da espécie humana”. 

2Deixando de parte a opinião de outrem acerca das mulheres francesas do século XVIII, a verdade é que elas “deixaram de parte” a sua sensibilidade e entraram verdadeiramente no mundo real durante a revolução. Sim, é verdade…a Revolução Francesa não foi apenas uma rebelião de homens.

Sendo vítimas da crise de abastecimento, da inflação e da desordem fiscal, as mulheres francesas das camadas inferiores da sociedade participaram activamente em protestos.



Como não tinham direito político e não se podiam insurgir demasiado contra determinados assuntos, acabavam por se juntar em cafés, salões e outros locais em que pudessem debater os assuntos do país. Juntas criaram, por toda a França, mais de sessenta organizações onde eram tratadas questões políticas. Também o exército começou a atrair as mulheres, que se revelaram, a curto prazo, extremamente fervorosas e patrióticas. Inicialmente, tentaram formar uma milícia que lhes permitisse defender a Revolução. Porém, não conseguiram realizar este desejo, o que fez com que, muitas delas (as mais jovens), acabassem por se disfarçar de homens para combater nos exércitos dos revolucionários. É de salientar que as mulheres que se arriscavam desta forma possuíam uma enorme coragem e, geralmente, apoio por parte dos homens da família (irmãos, pais ou maridos), que as acompanhavam.


Outra faceta descoberta na mulher do século XVIII foi a da agressividade. De facto, as mulheres revolucionárias também se insurgiam contra aquelas que se opunham ao fim da monarquia, criando-se acesos conflitos entre as primeiras referidas e as que faziam parte da contra-revolução.


Com todo este espírito de mudança e um maior à-vontade perante determinadas situações, as mulheres francesas começaram a reivindicar os seus direitos. Fixaram-se, sobretudo, no direito ao divórcio, que conseguiram em 1791. O direito à propriedade foi também fortemente debatido, uma vez que as mulheres estavam totalmente dependentes dos maridos, não possuindo nenhum bem que fosse realmente seu.


 


Apesar de todo este avanço em tão pouco tempo, a verdade é que as mulheres só conseguiram o direito à cidadania política em 1944… uma luta realmente árdua que durou quase dois séculos! Se reflectirmos um pouco, chegaremos à conclusão de que a aceitação deste último direito não dista assim tanto dos dias de hoje.


 


Falemos agora de duas mulheres que se destacaram neste longo processo. A primeira a manifestar-se de forma mais notada foi Charlotte Corday, que assassinou Marat – médico, filósofo e chefe político – em 1793. Outra delas foi Olympe de Gouges, que elaborava panfletos políticos e peças teatrais onde eram defendidos os ideais da revolução. Gouges escreveu também a 


 

Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã, em 1791, que funcionou como uma espécie de resposta à Declaração do Homem e do Cidadão, elaborada em 1789.

 


Podemos concluir que a mulher da época da Revolução Francesa foi brava, pois lutou contra dois grandes adversários: os costumes da sociedade do Antigo Regime e as ideias dos filósofos Iluministas. No contexto político e social em que se encontravam, estas mulheres sairiam, muito dificilmente, vitoriosas. No entanto, é de louvar o seu mérito, já que foram elas a lançar a verdadeira semente da planta a que se chamaria igualdade (e que ainda hoje tem muito para crescer…).


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Marand-Fouquet, 1993




Quando Luís XVI convocou os Estados Gerais, em 1788, as mulheres fizeram questão de estar presentes para escolher os representantes da Assembleia Nacional Constituinte. Estas não tinham direito político, mas participavam através de aplausos ou comentários de desaprovação. Exerciam uma pressão tão grande sobre os presentes que, em 1793, foram impedidas de assistir às sessões do parlamento!



Saúde brasileira e revolução francesa  
Publicado na Folha de São Paulo,09/02/92


Antônio Ermírio de Moraes

Liberdade, igualdade e fraternidade! Triste ilusão!

Quando eclodiu a Revolução Francesa, em 14 de julho de 1789, com a queda da Bastilha, havia na França três classes sociais: os nobres, o clero e o resto, representado pelo povo. Atualmente, no Brasil, apesar de um aparente regime democrático, nossa sociedade poderia ser dividida em dois setores: o governo, que manda e pretende dirigir, e o restante, que faz de conta que obedece.

Hoje quero me referir, mais explicitamente, à área da saúde.

Peço ao caro leitor que se coloque na posição do chefe de família, com poucos conhecimentos e recursos, onde um membro adoece e necessita urgentemente de cuidados médicos, num momento em que são relatados casos de hospitais que desativam leitos.
Na eterna troca de acusações, o governo afirma que os hospitais são mal administrados. É possível que tenha até mesmo alguma parcela de razão. Todavia, vejamos o que realmente acontece:
Hoje, um hospital conveniado com o Inamps recebe uma diária de Cr$ 3.572quantia essa que não paga sequer a alimentação do paciente. Na realidade, levando em conta uma inflação da ordem de 23% ao mês e um atraso de 80 dias no pagamento da Previdência, esse valor fica reduzido a Cr$ 1.000 por dia! Para uma cirurgia cardíaca com ponte de safena ou troca de válvulas, o Inamps, através de pacote, reembolsa os hospitais em US$ 2.550. Em qualquer país do Primeiro Mundo, essa cirurgia custa em media US$ 25.000. Aqui no Brasil, dez vezes menos!  saiba mais ....

Fraternidade: um valor universal a ser (re)construído

SUMÁRIO
Introdução. 1. Fraternidade: Um Valor Universal. 2. Fraternidade: Um Valor Universal a ser (Re)construido. 2.1 Fraternidade: Direito de Ser Humano. 2.2 Da individualidade como um dos elementos do bem-estar. 2.3 Personalismo: despertar para ser humano. 2.4 Fraternidade e a Dimensão Relacional do Homem. 3. Fraternidade e Diálogo. 4. Considerações Finais.
RESUMO
O presente artigo se desenvolve com o objetivo de estudar a Fraternidade como valor universal a ser (re)construído. Inicialmente, far-se-á uma rápida abordagem sobre o caminho trilhado pela Fraternidade na história política do mundo ocidental, buscando ultrapassar os (pré)conceitos relacionados com a origem da palavra e abstrair interpretações reducionistas e substituição equivocadas do termo pela palavra Solidariedade. Trata-se de colocar a Fraternidade no mesmo patamar político e jurídico que os princípios da Liberdade e da Igualdade que, juntos, formaram o lema emblemático da Revolução Francesa. A proposta que se faz é de pensar no valor universal da Fraternidade, na expectativa de criar condições para (re)construí-la através da conscientização do Homem e do seu compromisso com o bem-estar comum na vida em Sociedade.

INTRODUÇÃO

A Idade Moderna é o marco de referência para a ideia de Fraternidade como princípio de interpretação e prática política, através do lema consagrado na Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Aí, justamente, constitui-se a novidade: a dimensão política da Fraternidade que, ao lado da Liberdade e da Igualdade, compôs os três princípios ideais constitutivos para a introdução de um mundo novo1.
No processo de evolução histórica, a Liberdade e a Igualdade foram consideradas “autênticas categorias políticas, capazes de se manifestarem tanto como princípios constitucionais quanto como idéias-força de movimentos políticos”2, ainda, que tenham sido, comumente, estudadas como princípios e ideais antagônicos, em vez de se completarem.
O pensamento da Fraternidade não teve a mesma sorte, permanecendo silencioso(ado) no terreno político, não obstante, figurar na trilogia de 1789 com a mesma conotação política dos outros dois princípios que, atualmente, caracterizam as democracias atuais.
Abre-se, então, um espaço para retirar a Fraternidade do anonimato, partindo da constatação de que o projeto de sociedade inédita e desejável da modernidade não se concretizou completamente.
Portanto, os estudos deste artigo trilham o caminho que busca a presença da Fraternidade na história política do mundo ocidental. A proposta que se persegue é resgatar o valor universal da Fraternidade, com a expectativa de criar condições para (re)construí-la através da conscientização do homem e do seu compromisso com o bem-estar comum na vida em Sociedade, superando obstáculos para sedimentá-la como um princípio de envergadura política e jurídica, tal como os Princípios da Liberdade e Igualdade, a fim de alcançar e ideia de que a relação dinâmica entre esses três princípios confere condições de possibilidades para dar efetividade aos Direitos Fundamentais na atualidade.
FRATERNIDADE: UM VALOR UNIVERSAL
A retomada do real significado da Fraternidade no cenário político parte da premissa de que os valores universais da Liberdade e da Igualdade, tidos como princípios gerais e imutáveis na criação dos Estados - constitucionais e democráticos - e instituidores de numerosos direitos, não se mostram suficientes para atribuir ao projeto da modernidade, o compromisso com a realização e a proteção dos Direitos Fundamentais.
A Fraternidade não precisa ser, então, inventada ou tão somente redescoberta, mas, sim, precisa ser construída3 como condição de possibilidade para a efetivação dos Direitos Fundamentais com raízes na dignidade da pessoa humana4.

leia a integra aqui 
IIdete Regina Vale da Silva. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica – PPCJ/UNIVALI,


 UM POUCO DE HISTORIA COM O PROF. FRANÇÃO - Professor especialista em Historia Economica 
da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
A REVOLUÇÃO FRANCESA 


Voce já ouviu o HINO NACIONAL FRANCES , em todos os jogos do BRASIL contra a FRANÇA , mas voce sabe o que a letra deste hino quer dizer ? Veja abaixo ....


Marselhesa 
 HINO NACIONAL DA FRANÇA 
Avante, filhos da Pátria, 
O dia da Glória chegou. 
O estandarte ensangüentado da tirania 
Contra nós se levanta. 
Ouvis nos campos rugirem 
Esses ferozes soldados? 
Vêm eles até nós 
Degolar nossos filhos, nossas mulheres. 
Às armas cidadãos! 
Formai vossos batalhões! 
Marchemos, marchemos! 
Nossa terra do sangue impuro se saciará! 


O que deseja essa horda de escravos 

de traidores, de reis conjurados? 

Para quem (são) esses ignóbeis entraves 

Esses grilhões há muito tempo preparados? (bis) 

Franceses! Para vocês, ah! Que ultraje! 

Que élan deve ele suscitar! 

Somos nós que se ousa criticar 

Sobre voltar à antiga escravidão! 

(...)


TESTE SEUS CONHECIMENTOS SOBRE A  REVOLUÇÃO FRANCESA COM O PROF.FRANÇÃO


QUESTÃO 01 (Descritor: identificar o significado do Golpe de 18 Brumário)

 

Assunto: Revolução Francesa

“A queda da Bastilha, que fez do 14 de julho a data nacional francesa, ratificou a queda do absolutismo e foi saudada em todo o mundo como o princípio da libertação. A Revolução Francesa é o símbolo e a linguagem da política ocidental e assim foi até a 1ª Guerra Mundial.”

Podemos concluir, de acordo com o texto anterior, que a Revolução Francesa foi um dos acontecimentos mais importantes do século XVIII. Entre os fatos que marcaram, destaca-se o 18 Brumário de 1799, através do qual:

A)      a burguesia girondina reassumiu o poder, retomando a liderança no processo revolucionário.
B)      os jacobinos instalaram a ditadura sob o comando de Robespierre.
C)      a nobreza aproveitou-se do golpe do 18 Brumário para retornar ao poder.
D)      campesinato, ajudado pelos “sans culotte”,  proclamou a República.


QUESTÃO 02 (Descritor: relacionar a ocupação de um segmento revolucionário e a sua importância na condução revolucionária na França)

 

Assunto: Revolução Francesa

“Os cidadãos de aparência pobre e que em outros tempos não se atreveriam a apresentar-se em lugares reservados às pessoas elegantes, passeavam agora nos mesmos locais que os ricos, de cabeça erguida.”
Albert Soboul, historiador

O texto acima refere-se aos “sans-culottes” cuja participação no processo revolucionário francês foi de suma importância. Faziam parte desse grupo:

A)      camponeses, que atacavam as propriedades na nobreza.
B)      trabalhadores urbanos, que se envolveram na Tomada da Bastilha e prisão do rei.
C)      contra-revolucionários, que defendiam o uso da guilhotina contra a burguesia.
D)      bonapartistas, que aliaram-se à alta burguesia ao final da revolução.

 

QUESTÃO 03 (Descritor: analisar a posição do autor diante da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão)

 

Assunto: Revolução Francesa

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, é considerada pelo historiador inglês Eric Hobsbawm como um documento que “representa um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios nobres, mas não é um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária.
O historiador chegou a essa conclusão por que:

A)      a Declaração estabeleceu o direito à propriedade privada.
B)      a Declaração conferiu a igualdade jurídica aos cidadãos, tanto na teoria quanto na prática.
C)      a Declaração corresponde aos interesses e objetivos da burguesia.
D)      a Declaração tornou-se um documento precioso para os excluídos.


QUESTÃO 04 (Descritor: reconhecer a situação social francesa ás vésperas da revolução)

Assunto: Revolução Francesa

Num panfleto publicado em 1789, um dos líderes da Revolução Francesa afirmava:

"Devemos formular três perguntas:

            - O que é Terceiro Estado? Tudo.
            - O que tem ele sido em nosso sistema político? Nada.
            - O que pede ele? Ser alguma coisa."
(Citado por Leo HubermanHistória da Riqueza do Homem, 1979)

A leitura do panfleto nos permite afirmar que o

a)         3º estado se considerava dono da França e merecedor de todos os privilégios dados aos cléricos e aos nobres.
b)         3º estado não possuía direitos, era responsável pelo pagamento de tributos e, por isso, reivindicava participação política.
c)         1º e o 2º estado apoiavam as reivindicações políticas e sociais encaminhadas ao Rei pelos representantes do 3º estado.
d)         3º estado demonstrava sua satisfação com os privilégios a eles concedidos pelo Rei, e a insatisfação em relação aos privilégios adquiridos pelo 1º e 2º estado.


QUESTÃO 05 (Descritor: associar ilustração às fases da Revolução Francesa)

Assunto: Revolução Francesa




(Fonte: OSTERMANN, Nilse W. e KUNZE, Lole C. "Às armas cidadãos! A França revolucionária" (1789-1799). São Paulo: Atual, 1995, p. 68.)

O cartaz acima circulou na França durante momentos de radicalização do processo revolucionário (1792-1794). Era acompanhado pela seguinte legenda: "Matéria de reflexão para os charlatães coroados: que um sangue impuro regue os nossos campos".

Os valores e idéias defendidos nesse cartaz podem ser associados à:

a)         primeira fase da Revolução Francesa, onde os cléricos foram perseguidos e mortos por posicionarem-se contra o processo revolucionário.
b)         segunda fase, onde os contra-revolucionários iniciaram uma perseguição aos líderes intelectuais da Revolução.
c)         terceira fase que foi marcada pelas perseguições e guilhotina dos líderes da Revolução pelo exército de Napoleão Bonaparte.
d)         segunda fase, período do terror, quando foram guilhotinados todos aqueles que eram considerados inimigos da Revolução.
QUESTÃO 06  (Descritor: reconhecer os artigos  da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão)

Assunto: Revolução Francesa


(Fonte: Quino. Toda a Mafalda, 1989, Lisboa: Publicações Don Quixote, p.420)

Sabemos que, assim como na charge da Mafalda, também durante a Revolução Francesa discutiu-se a questão dos direitos humanos. O resultado foi a elaboração da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Assinale a afirmativa que NÂO se aplica aos pressupostos desse documento.

a)         Todo homem pode empenhar seus serviços, seu tempo; mas não pode vender-se nem ser vendido. Sua pessoa não é propriedade alheia. A lei não reconhece domesticidade;
b)         A lei é a expressão livre e solene da vontade geral; ela é a mesma para todos, quer proteja, quer castigue; ela só pode ordenar o que é  justo e útil à  sociedade; ela só pode proibir o que lhe é prejudicial.
c)         Ninguém deve ser molestado pelas suas opiniões, contanto que estas não contrariem os dogmas religiosos instituídos no início da Revolução.
d)         Sendo a propriedade um direito inviolável e sagrado, dela ninguém pode ser privado, salvo quando a necessidade pública, legalmente verificada, o exigir evidentemente e com a condição de uma justa e prévia indenização.

QUESTÃO 07  (Descritor: identificar o fato histórico retratado no mapa)

Assunto: a Era Napoleônica
O mapa a seguir mostra a Europa ocidental nos anos iniciais do século XIX.

Assinale a afirmativa que identifica a situação retratada no mapa.

a)         Bloqueio Continental.
b)         Cordão Sanitário
c)         Batalha de Waterloo
d)         Batalha das Nações
QUESTÃO 08  (Descritor: identificar os fatos referentes à 1ª fase da Revolução Francesa)

Assunto: A 1ª fase da Revolução Francesa

O processo revolucionário francês passou por três etapas.
A seguir, são feitas afirmativas. Assinale a(s) afirmativa(s) que corresponde(m) à 1ª fase da Revolução, a fase burguesa do processo revolucionário.

I.                     As rebeliões contrárias à Revolução levam os membros da Assembléia a criarem o Tribunal Revolucionário, para punir os contra-revolucionários.
II.                   Os revolucionários declararam abolida a escravidão nas áreas coloniais francesas.
III.                  Foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, documento que estabelecia o direito à liberdade, à segurança e à resistência.
IV.                O Clero e a Nobreza perdem seus privilégios e é instituído o voto censitário.

Estão corretas as afirmativas

a)       I e II.
b)       II e III.
c)       III e IV.
d)       I, II, e IV.

QUESTÃO 09  (Descritor: analisar as implicações da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão)

Assunto: A Revolução Francesa

Sobre a "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", o historiador inglês Eric Hobsbawm escreveu:

"Este documento é um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios nobres, mas não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária".
                        (Eric Hobsbawm, A ERA DAS REVOULUÇÕES)

Assinale a afirmativa que comprove a idéia defendida pelo autor.

a)       O documento contém artigos contrários aos privilégios do Antigo Regime, porém, garante a propriedade privada como algo sagrado e inviolável, restringindo, assim, a possibilidade dos camponeses terem acesso à terra.
b)       A Declaração estabelece que o homem acusado de algum delito é inocente até que prove o contrário, o que garante que todos os cidadãos franceses, de todas classes sociais, terão os mesmos direitos garantidos por lei.
c)       O documento garante que ninguém deve ser molestado pelas suas opiniões. O abuso ao direito à livre expressão levará o indivíduo a responder segundo a determinação da lei.
d)       O documento contraria a Constituição de 1791, estabelecendo o direito à participação política aos homens maiores de 18 anos, de qualquer classe social.

QUESTÃO 10  (Descritor: identificar fatos das três  fases da Revolução Francesa)

Assunto: A Revolução Francesa

Assinale a afirmativa que contenha respectivamente acontecimentos das seguintes fases da Revolução Francesa: Monarquia Constitucional, Convenção e Diretório.

a)       Confisco dos bens do clero e dos integrantes da Nobreza; criação do ensino gratuito obrigatório; a reforma do Exército e da Justiça.
b)       Abolição da escravidão nas áreas coloniais francesas; fim dos privilégios feudais; limite aos preços dos gêneros alimentícios.
c)       Eclosão da Rebelião de Camponeses na Vendéia, instigados e apoiados pela aristocracia; o Golpe de 18 de Brumário; a Lei do “Preço Máximo”.
d)       Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão; adoção do chamado radicalismo político centrado na figura de Robespierre; Graco Babeuf, seguidor de Marat liderou a "Conjura dos Iguais”.

QUESTÃO 11  (Descritor: identificar características da Era Napoleônica)

Assunto: Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte assumiu o poder na França no final da revolução e governou o país por quase 15 anos. Sobre esse período podemos afirmar que a política adotada

a)    representou um retrocesso nas conquistas populares.
b)    aprofundou o desgaste da alta burguesia, uma vez que ela foi derrubada do poder.
c)    atendeu aos anseios de nobres e clérigos, que desejavam a volta do absolutismo.
d)    consolidou o liberalismo tanto no aspecto político quanto no econômico.


QUESTÃO 12(Descritor: caracterizar o princípio liberal de não intervenção do Estado na economia)

Assunto: Liberalismo Econômico

O liberalismo econômico surgiu na Europa do século XVIII, período da ilustração, e acabou se tornando a política econômica mais popular do Ocidente nos séculos XIX e XX. Podemos afirmar que o seu princípio básico é:

a)       a idéia de que o Estado é o agente competente para fazer o desenvolvimento econômico de uma nação.
b)       a oposição a qualquer pensamento que defenda o livre-cambismo.
c)       a idéia de que o Estado não deve intervir na economia de um país.
d)       a idéia de que o Estado deve manter um rígido controle sobre as importações e exportações.
e)       o Estado deve regular as transações comerciais, sem intervir no mercado financeiro.


QUESTÃO 13 (Descritor: identificar  a lei do máximo como medida de auxílio das massas durante o período do terror)

Assunto: Revolução Francesa

“O historiador que se preza costuma associar as revoltas populares a uma equação rudimentar pela qual o poder aquisitivo do Zé povinho se exprime em pão. Exemplo: os artesães pobres ganhavam 20 vinténs por mês na França, em 1789. Um quilo de pão custava quatro vinténs. Um salário médio equivalia, assim, a cinco quilos mensais de pão. É pouco. Muito pouco. Lembrem-se que 1789 foi o ano da queda da Bastilha e do início da Revolução em que o povo esteve mais ou menos por cima durante um período agitado que se prolongou por cinco anos.”
(Folha de S.Paulo, domingo, 3 de abril de 1977)

Uma medida que, durante a Revolução Francesa, veio combater o problema descrito no texto foi:

a)       o aumento salarial durante o governo girondino.
b)       a política econômica liberal implantada para abaixar os preços durante o período o Diretório.
c)       ao aumento de postos de trabalho  que gerou um crescimento econômico, no período do Terror.
d)       a decretação da lei do máximo, congelando o preço dos alimentos durante o governo do terror.
e)       a decretação da lei do emprego obrigatório para os sans-cullotes durante o Diretório.


QUESTÃO 14 (Descritor: analisar, a partir de gráfico, o processo de perda de poder aquisitivo da população francesa no século XVIII)

Assunto: Revolução Francesa

(SCHMIDT, Mario. História Crítica do Brasil,
São Paulo: Editora Atual, 2000, p. 76)

Dentro do contexto da França do século XVIII, o gráfico acima pode nos revelar que:

a)       os excessivos gastos públicos, as despesas com guerras e as péssimas colheitas  foram responsáveis por uma crise que levou à diminuição do poder aquisitivo da população.
b)       aumento do consumo do pão foi significativo, uma vez que a França passava por uma fase de desenvolvimento com uma política econômica bem sucedida, o colbertismo.
c)       o aumento da porcentagem de pão produzido na França, entre 1750 e 1789,  revela a dinâmica de um país que desenvolvia a sua revolução industrial.
d)       a guerra de independência dos Estados Unidos, a Guerra dos 7 Anos e a Guerra dos Cem Anos foram as responsáveis pelo déficit econômico da França, levando o povo a uma situação de miséria.
e)       a falta de pão levou a um aumento da inflação, desencadeando uma ação revolucionária que levou, de imediato, os jacobinos ao poder.


QUESTÃO 15 (Descritor: identificar na letra o descontentamento do povo francês com o antigo regime)
Assunto: Revolução Francesa
Marselhesa
Avante, filhos da Pátria,
O dia da Glória chegou.
O estandarte ensangüentado da tirania
Contra nós se levanta.
Ouvis nos campos rugirem
Esses ferozes soldados?
Vêm eles até nós
Degolar nossos filhos, nossas mulheres.
Às armas cidadãos!
Formai vossos batalhões!
Marchemos, marchemos!
Nossa terra do sangue impuro se saciará!

O que deseja essa horda de escravos
de traidores, de reis conjurados?
Para quem (são) esses ignóbeis entraves
Esses grilhões há muito tempo preparados? (bis)
Franceses! Para vocês, ah! Que ultraje!
Que élan deve ele suscitar!
Somos nós que se ousa criticar
Sobre voltar à antiga escravidão!
(...)

A música está relacionada a(o):

a)       Revolução Francesa, por mostrar a indignação da população francesa que compunha o 3O Estado e passava por sérias dificuldades na sociedade de privilégios.
b)       Revolução Francesa, por mostrar a insatisfação da aristocracia contra a desigualdade social sustentada pelo Antigo Regime.
c)       Revolução Puritana, por mostrar o descontentamento da burguesia protestante contra os abusos do rei Carlos I.
d)       Revolução Americana por mostrar o descontentamento dos colonos contra a política metropolitana inglesa, após a Guerra dos Sete Anos.
Revolução Francesa, por mostrar o período de ascensão do governo do Diretório.



QUESTÃO 16 (Descritor: relacionar o texto à necessidade de mudanças na ordem social da França do antigo regime.)

Assunto: Revolução Francesa

 “Se suprimíssemos a ordem privilegiada, a nação não seria algo de menos e sim alguma coisa mais. Assim, o que é o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e florescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo iria infinitamente melhor sem os outros."
         (E. J. Sieyes. "Qu'est-ce que le Tiers État.")


Sobre o texto acima é possível afirmar que:

a) discute o problema das classes revolucionárias durante a comuna de Paris.
b) esboça a ação revolucionária pragmática das antigas ordens absolutistas na Europa.
c) apresenta a necessidade de romper com os velhos padrões do antigo regime.
d) remete à discussão de fortalecimento da elite agrária na França pré- revolucionária.
e) estabelece uma distinção entre o nacionalismo extremado dos revolucionários jacobinos com a passividade dos girondinos.


QUESTÃO 17 (Descritor: relacionar a fala do pintor Delacroix a uma função política da arte.)

Assunto: Revolução Francesa

A respeito de sua obra, assim se expressou o pintor Delacroix:
 “Construí um tema moderno, uma barricada... Já que não lutei nem conquistei nada pela pátria, posso, ao menos, pintar por ela.”
A partir da fala de obra de Delacroix, podemos entender que:

a) esse pintor francês teve grande importância na criação artística elevando os ideais da Revolução Inglesa.
b) o descomprometimento do pintor com a causa revolucionária francesa fez com que idealizasse uma nova sociedade de caráter socialista.
c) o artista não deve ter nenhum engajamento político, pois deve se ater à estética.
d) o termo “pintar pela pátria” pode ser visto como iniciativa individual sem nenhuma relação com a questão política.
e) a arte pode contribuir com a construção de uma nação, pois fortalece símbolos.

QUESTÃO 18 (Descritor: organizar e sistematizar informações coletadas em diferentes fontes históricas, elaborando sínteses e conclusões.)

Assunto: Revolução Francesa

(UFRS)
Em junho de 1783, as "Bodas de Fígaro", peça teatral escrita por Beaumarchais, seria encenada diante da corte francesa. No último momento, a representação foi cancelada, por ser considerada excessivamente crítica à monarquia. Quando, enfim, a peça foi liberada em 1784, obteve um retumbante sucesso. Fígaro é espirituoso, inteligente e audacioso, mas é um valete. Seu senhor é um aristocrata de maus vícios, manobrado pelo seu círculo. Já o autor da peça, Beaumarchais, defendia a liberdade e a igualdade, demonstrando a inconformidade de parcela da sociedade francesa que ansiava por mudanças. Essas viriam por ocasião da Revolução Francesa.

Em relação às motivações que desencadearam tais mudanças, assinale a alternativa correta.

a) A burguesia, quando da Assembléia Geral, não obteve a duplicação de seus representantes no Terceiro Estado, nem conseguiu que as deliberações fossem feitas com base no voto individual.
b) A interferência francesa na guerra de independência americana provocou amplo enriquecimento do Estado.
c) O século XVIII caracterizou-se pela reação aristocrática, com a qual esse segmento social tentou recuperar o espaço de poder político e econômico já bastante comprometido pela centralização do Estado e pelo avanço da diversificação social e econômica.
d) Com a Revolução, e baseados nos Direitos Universais, os camponeses e as classes populares dos franceses teriam reconhecidas as suas principais reivindicações, como, por exemplo, a partilha da terra.
e) Na reforma fiscal proposta pela monarquia francesa para modernizar o Estado, o clero e a aristocracia aceitaram pagar os impostos, mas a burguesia não.


QUESTÃO 19    (Descritor: relacionar crise econômica e o processo revolucionário francês)

Assunto: Revolução Francesa

 


Observe os gráficos abaixo.
(Fonte: FRANCO JR, Hilário e FILHO, Ruy de O. Andrade. Atlas – História Geral. São Paulo: Scipione. p.55)

 

A partir da análise do gráfico elabore um parágrafo de no máximo 10 linhas relacionando a situação econômica da França ao processo revolucionário de 1789.


QUESTÃO 20   (Descritor: analisar texto sobre Revolução Francesa)

Assunto: Revolução Francesa

 

Leia o texto abaixo:      


            É a liberdade que a burguesia mais se atém. Exige, em primeiro lugar, a liberdade econômica, embora a Declaração dos Direitos não lhe faça nenhuma menção. Isso porque, aos olhos da burguesia, a liberdade econômica era algo implícito e estava presente em vários campos.     
                A liberdade da propriedade veio com a abolição dos privilégios feudais. A liberdade de cultivo foi implantada, embora o Código Rural, de 1791, mantivesse o terreno de pastagem livre e o direito de percurso. A liberdade de produção foi generalizada pelo fim dos monopólios e das corporações. A liberdade do comércio interno foi acompanhada pela unificação do mercado nacional, pela abolição das tarifas internas e dos pedágios. Ao mesmo tempo, a abolição dos privilégios das companhias comerciais liberava o comércio externo. Enfim, foi implantada a liberdade do trabalho, proibindo o direito de associação, de reunião e de greve.

(Fonte: SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. São Paulo: Difel, 1995.p.48-49 – adaptado)


a)         RETIRE do texto as passagens que comprovam os avanços econômicos conquistados pela França a partir da promulgação da Constituição de 1791.
b)         A Revolução Francesa teve como suporte teórico os ideais iluministas. A leitura do texto permite comprovar que em alguns pontos esses ideais foram esquecidos visando atender aos interesses da burguesia.TRANSCREVA a passagem do texto que confirma a afirmativa acima.


QUESTÃO 21 (Descritor: conceituar e explicar o Bloqueio Continental, e identificar as conseqüências para o Brasil)

Assunto: Bloqueio Continental

 

Como imperador e comandante das forças armadas, Napoleão liderou uma série de guerras para expandir o domínio da França. O exército francês foi fortalecido numericamente em armas e soldados, tornando-se o mais poderoso da Europa.
Em outubro de 1805, a marinha francesa tentou invadir a Inglaterra, mas foi derrotada.
Em represália pela derrota militar para os ingleses, o governo napoleônico procurou outros meios para enfraquecer a Inglaterra. Decretou, em 1806, o Bloqueio Continental.

a)         CONCEITUE Bloqueio Continental.
b)         EXPLIQUE o objetivo da decretação do Bloqueio Continental.
c)         DETERMINE a conseqüência da decretação do Bloqueio Continental  para a América Portuguesa.


QUESTÃO 22  (Descritor: analisar gráficos sobre a situação econômica da França antes da Revolução).

Assunto: França às vésperas Revolução
Observe os gráficos abaixo.

ANALISE o gráfico estabelecendo uma relação com o início da Revolução Francesa.

Leia o texto a seguir. Responda as questões 23 e 24.

REVOLUÇÃO FRANCESA:


Revolução burguesa ou Revolução popular?



"A Revolução Francesa não deve ser considerada apenas como uma revolução burguesa. Embora esta tenha sido a ideologia e a sua forma dominante, ela foi o produto da confluência de quatro movimentos distintos: uma revolução aristocrática (1787-1789), uma revolução burguesa (1789-1799), uma revolução camponesa (1789-1793) e uma revolução do proletariado urbano (1792-1794). Também não se deve supor que a revolução tenha começado em 1789, pois neste ano começa a tomada do poder pela burguesia e não o início do processo revolucionário. Este começou dois anos antes, em 1787, com a revolta da aristocracia contra a monarquia absolutista. Foi este fato que criou as condições e a oportunidade para a burguesia tomar o poder. Por outro lado, sem a revolta dos camponeses, o regime feudal não teria sido destruído por completo e sem a contra-revolução da aristocracia que culminou com o apelo à intervenção estrangeira, não teria se desenvolvido a revolução do proletariado urbano. E, finalmente, sem este último, a burguesia não teria resistido à invasão estrangeira e, portanto, permitido que a revolução chegasse a seu termo lógico e historicamente possível".
(Fonte: FLORENZANO, Modesto. As Revoluções Burguesas. São Paulo: Brasiliense. p. 15-16)



QUESTÃO 23 (Descritor: identificar no texto argumentos que confirmem características do processo revolucionário francês)

Assunto: Revolução Francesa

EXPLIQUE por que, segundo o autor, a Revolução Francesa não pode ser considerada uma revolução essencialmente burguesa.


QUESTÃO 24 (Descritor: comprovar afirmação de um autor a respeito da Revolução Francesa)

Assunto: Revolução Francesa

JUSTIFIQUE a afirmativa do autor: “não se deve supor que a revolução tenha começado em 1789”.



QUESTÃO 25 (Descritor: associar fatos e personagens da fase final da Revolução Francesa)

Assunto: Napoleão Bonaparte

FORME uma frase utilizando as palavras: Babeuf, Golpe de 18 de Brumário, França, Napoleão Bonaparte, indústrias.


QUESTÃO 26(Descritor: analisar a proposta revolucionária da França após Napoleão ser considerado imperador da França)

 

Assunto: Expansão napoleônica

“A rigor só uma revolução existe, a que se deflagrou em  1789: enquanto viveu ela quis expandir-se, e assim a República se considerou e se tentou universal – até o momento em que a pretensão de libertar o mundo se converteu em pretensão de anexá-lo, em que os ideais republicanos se reduziram ao imperialismo.
(RIBEIRO, Renato. A última razão dos reis. São Paulo, Cia das Letras, 1993)

Após a leitura do fragmento anterior, analise o quadro político europeu no período de 1789 a 1815.


QUESTÃO 27(Descritor: comparar a Revolução Francesa à  Revolução Russa.)

Assunto: Revoluções

“Tudo muda com 1917. A partir de então, a Revolução Socialista possui um rosto: a Revolução Francesa deixa de ser a matriz a partir da qual pode e deve elaborar-se uma outra revolução libertadora."
(FURET, F. "Ensaios sobre a Revolução Francesa", Lisboa, A Regra do Jogo, 1978, p. 138.)

Compare os dois processos revolucionários citados no texto no que diz respeito à sua natureza de classe.



QUESTÃO 28 (Descritor: explicitar ironias, humor e analogias presentes nas diferentes fontes históricas.)

Assunto: Revolução Francesa



Contextualize historicamente a charge e indique o desfecho do problema por ela apresentado.


 

 

 

GABARITO DAS QUESTÕES OBJETIVAS


QUESTÃO 01:
A

QUESTÃO 11:
A
QUESTÃO 02:
B

QUESTAO 12:
C
QUESTÃO 03:
A

QUESTÃO 13:
A
QUESTÃO 04:
B

QUESTÃO 14:
D
QUESTÃO 05:
D

QUESTÃO 15:
A
QUESTÃO 06:
C

QUESTÃO 16:
C
QUESTÃO 07:
A

QUESTÃO 17:
E
QUESTÃO 08:
C

QUESTÃO 18:
C
QUESTÃO 09:
A



QUESTÃO 10:
D




 

GABARITO DAS QUESTÕES ABERTAS


QUESTÃO 19
A situação econômica da França às vésperas da Revolução era caótica. A França possuía uma dívida externa alta, sua receita era menor que suas despesas. Diante dessa situação, os banqueiros passaram a recusar empréstimos ao estado. Seu envolvimento na Guerra de Sucessão Espanhola e na Guerra de independência das 13 Colônias inglesas leva ao agravamento da crise. Suas indústrias eram atrasadas, a prática do Mercantilismo e os resquícios de práticas feudais no campo impediam os investimentos da burguesia e conseqüentemente ao atraso econômico francês. Além desses fatores, colaborava o fato de somente o 3º estado pagar impostos, ficando o 1º e 2º estado isentos e desfrutando de regalias, e luxos mantidos pela exploração ao 3º estado. O resultado foi a união dos integrantes do 3º estado para a execução de uma Revolução com a derrubada do Antigo Regime.

QUESTÃO 20
a)         A liberdade da propriedade veio com a abolição dos privilégios feudais.
A liberdade de produção foi generalizada pelo fim dos monopólios e das corporações. A liberdade do comércio interno foi acompanhada pela unificação do mercado nacional, pela abolição das tarifas internas e dos pedágios.

b)         (...) proibindo-se o direito de associação, de reunião e de greve.

QUESTÃO 21
a)        O Bloqueio Continental estipulava que todos os países do continente europeu teriam de fechar seus   portos ao comércio inglês.
b)        O objetivo dessa medida era prejudicar a economia inglesa, provocando uma crise na indústria do país.
a)        O Bloqueio Continental resultou na vinda da família real portuguesa para o Brasil.


QUESTÃO 22
Nesta questão o aluno deverá mostrar a péssima situação econômica dos trabalhadores, que consumiam mais de 80% de seu orçamento com alimentação. Enquanto os trabalhadores passavam necessidades, o Estado francês aumentava a cada ano sua dívida externa, agravando ainda mais as finanças francesas. O terceiro gráfico ilustra os gastos do Estado. Boa parte do orçamento era gasto com a manutenção do exército. O último gráfico pode levar o aluno a se lembrar dos gastos com a Guerra dos Sete Anos e com o apoio dado aos Colonos norte-americanos em sua Guerra da Independência contra a Inglaterra. Esses dois fatores como agravantes das péssimas condições econômicas da França.
Estando o povo passando necessidades, o Estado com dívidas cada vez mais altas e os gastos não incluindo ações favoráveis à melhoria das condições de vida das classes trabalhadoras e, sendo, o Terceiro Estado o responsável pelo sustento do Estado francês, este se sentiu no direito de derrubar a estrutura geradora da crise econômico-social vivida pela França, dando início à Revolução.

QUESTÃO 23

Segundo Florenzano, a Revolução Francesa não pode ser considerada essencialmente burguesa, uma vez que foi o resultado de quatro movimentos distintos: uma revolução aristocrática (1787-1789), uma revolução burguesa (1789-1799), uma revolução camponesa (1789-1793) e uma revolução do proletariado urbano (1792-1794).
“...Sem a revolta dos camponeses, o regime feudal não teria sido destruído por completo e sem a contra-revolução da aristocracia que culminou com o apelo à intervenção estrangeira, não teria se desenvolvido a revolução do proletariado urbano. E, finalmente, sem este último, a burguesia não teria resistido à invasão estrangeira e, portanto, permitido que a revolução chegasse a seu termo lógico e historicamente possível."

QUESTÃO 24
Segundo o autor, o processo revolucionário francês teve início dois anos antes, em 1787, com a revolta da aristocracia contra a monarquia absolutista. Foi este fato que criou as condições e a oportunidade para a burguesia tomar o poder.

QUESTÃO 25
A alta burguesia francesa, temendo as idéias de Babeuf, apóia a subida ao poder de Napoleão Bonaparte, através do Golpe de 18 de Brumário. Sua ascensão ao poder possibilita o início da industrialização da França e, conseqüentemente, de sua recuperação econômica.

 QUESTÃO 26
Segundo o autor, a revolução deve radicalizar-se, caso contrário morre como uma revolução burguesa. Renato Janine refere-se à Revolução Francesa de 1789. Essa, com Napoleão, tornou-se essencialmente burguesa e assim sendo a revolução popular fracassou. Diante da expansão napoleônica houve a difusão dos ideais revolucionários liberais, foi ampliada a área de influência francesa e fortaleceu-se o ideal nacionalista, provocando movimentos de emancipação nos países dominados. Enquanto a revolução se mostrava um movimento resultado do lema liberdade, igualdade e fraternidade ela foi vencedora chegando a proclamar a República na França, dando-lhe o caráter universal. Quando entrou Napoleão para desempenhar um papel totalmente inverso aos valores propostos pelos revolucionários, os ideais republicanos foram reduzidos a um imperialismo.

QUESTÃO 27

A Revolução Francesa foi um movimento que levou a burguesia ao poder na França se constituindo, portanto, como uma revolução burguesa. A Revolução Russa implantou a primeira experiência socialista da história, sendo assim uma revolução proletária.


QUESTÃO 28
A charge retrata a situação da monarquia francesa no período pré-revolução. Os altos gastos do governo com a nobreza, guerras como a dos Sete Anos e a independência dos Estados Unidos fizeram com que a situação financeira se tornasse catastrófica. Isso levou o rei a querer cobrar impostos da nobreza e do clero, convocando a assembléia dos Estados Gerais. Percebendo que era grande a força da França, o Terceiro Estado promoveu o início de uma Assembléia Nacional Constituinte que deu início à Revolução Francesa.

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2 comentários:

danilo disse...

parabéns pelo site muito bom e bastante importante para o aprendizado,vlwme ajudaram muito

MINDD DEFESA DAS VITIMAS DOS FALSOS CONDOMINIOS disse...

OBRIGADO, AJUDE-NOS A DIVULGAR E A PROMOVER A FRATERNIDADE, IGUALDADE, E A LIBERDADE COM RESPEITO ÀS LEIS DE DEUS, DO ESTADO E AOS DIREITOS DO PROXIMO